terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mal na foto

Vou reproduzir parte da coluna de Nelson Vasconcelos - Conexão Global - de 20 de novembro de 2007, do jornal O Globo do Rio de Janeiro:
"Será que ainda vale a pena comprar uma máquina fotográfica digital? O mercado americano, pelo jeito, está dizendo que não. Com a rápida evolução tecnológica das câmeras embutidas nos celulares,a coisa pode ficar feia para os fabricantes tradicionais. Restará a estes o público mais especializado, que ainda torce o nariz quando se fala em fazer fotografias em .... telefones.
A gente sabe que não é bem assim. A Nokia, por exemplo, apresentou ontem o aparelho N82, que promete ser mais uma concorrente poderosa aos ótimos produtos de Kodak, Canon, Olympus e afins. Falar mal dos celulares não é bom negócio. Para o dia-a-dia, eles deixaram de fazer feio há muito tempo. E os números não mentem. Segundo a Consumer Electronics Associaton, a venda de câmeras digitais nos EUA, deve cair muito este ano. É a primeira vez que isso acontece. Estima-se que a receita geral caia de US$ 7,1 bilhões, em 2006, para US$ 6,6 bilhões. Pior ainda: essa queda vai continuar em 2008.
Isso mostra a saturação do mercado - ou, pelo menos, de boa parte dele, ocupado pelos consumidores menos exigentes, que compram câmeras funcionais, mais baratas e ficam extremamente satisfeitos. É um cenário que começa a valer também para as câmeras de vídeo digitais.
Para onde, portanto, devem correr os grandes fabricantes e revendedores? Segundo a Cox News, a resposta é: fornecer serviços, suporte, produtos e suprimentos para impressão e armazenamento. É mais negócio, considerando-se que o povo continua fotografando e não perde o costume centenário de querer as fotos em papel. É legítimo, e as lojas de revelação agradecem.
Por sinal, a HP - número um em venda de impressoras em todo mundo - anunciou semana passada que desistiu de fabricar câmeras. Mesmo tendo ocupado parcela significativa do mercado, vai se dedicar ao que sabe fazer melhor: soluções de impressão".

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