segunda-feira, 30 de junho de 2008
Sobre o minilab seco
O debate sobre o minilab seco já começou com tudo. O mais apressados já estão encomendando a missa de 7º dia do minilab químico. É óbvio que não é assim. O presidente da Fuji no Brasil, sr. Maeda, já disse que o determinante é o volume de produção. Cada solução tem respeitar esse dado. Vamos fazer uma conta bem rápida: um rolo de papel térmico tem como preço médio R$ 340,00. Isso dá para 750 fotos. No tamanho padrão 10 x 15 cm, temos um custo de R$ 0,45, a unidade. No papel fotográfico, temos um custo médio de R$ 0,10 por cópia. Vamos imaginar uma produção de 15.000 cópias mês ( cerca de 600/dia). O papel térmico dá uma despesa de R$ 6.750,00, enquanto o fotográfico vai a R$ 1.500,00. Diferença de R$ 5.250,00. Vamos ao hardware. Um minilab seco custará algo em torno de R$ 50.000,00. Uma versão mais barata de minilab molhado fica ao redor de R$ 120.000,00. Diferença de R$ 70.000,00. Bastante. Porém, em quantos meses de diferença na mídia esse valor é alcançado? 13 meses! A partir daí é prejuízo. Quer dizer, é fato que se o lojista tem um expectativa de produção baixa (10.000 cópias/mês por exemplo) o seco é mais em conta. Acima disso, o químico ainda é solução mais adequada.
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