Não consigo encontrar nada nos discursos dos candidatos que me atraia. Estou numa faixa intermediária que sequer é mencionada. Não cheguei a terceira idade.
Assuntos que me atraem: política externa, combate à corrupção, reforma tributária e política. Mas, no mundo do pai Lula e da mãe Dilma, do hipocondríaco Serra, da verde Marina esses assuntos não não tratados. Acho que o problema é falar para 56% do eleitorado que não tem ensino fundamental. Sendo assim, o discurso tem que ficar limitado a esses grandes temas.
O que me irrita é a profusão de promessas sem qualquer base real.
Entendo cada vez mais o marketing do atual governo lendo sobre segunda guerra mundial. Goebbels e Stálin são seus mestres (felizmente excluída a parte do terror). Os métodos de convencimento da opinião pública são os mesmos.
A oposição voltou a ter o vício dos revolucionários das décadas de 60 e 70 que derrubavam governos nas mesas de bar. A arrogância é enorme. Esqueceram de fazer oposição e agora colhem os resultados.
Assim, essa eleição que deve eleger o primeiro imperador da República, Dom Lula 1, não me dá tesão nenhum em acompanhá-la.
Talvez o futuro governo nos dê bons motivos para fazer oposição ferrenha, pois a tendência de impor reformas goela abaixo esta clara. Por isso, podemos voltar a trincheira.