quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Onde fico nessa?

Saúde, educação, segurança. Não há candidato que não mencione essa plataforma. Tudo vem com mais. Tudo será melhor. Como? Ninguém sabe. Mas, gostaria de abordar uma outra questão. Tenho 52 anos, com boa saúde (apesar dos quilos em excesso), não tenho preocupações imediatas com educação (exceto com meu filho mais novo, prestes a entrar na faculdade). Segurança, claro, me preocupa, mas não perco o sono por causa disso.
Não consigo encontrar nada nos discursos dos candidatos que me atraia. Estou numa faixa intermediária que sequer é mencionada. Não cheguei a terceira idade.
Assuntos que me atraem: política externa, combate à corrupção, reforma tributária e política. Mas, no mundo do pai Lula e da mãe Dilma, do hipocondríaco Serra, da verde Marina esses assuntos não não tratados. Acho que o problema é falar para 56% do eleitorado que não tem ensino fundamental. Sendo assim, o discurso tem que ficar limitado a esses grandes temas.
O que me irrita é a profusão de promessas sem qualquer base real.
Entendo cada vez mais o marketing do atual governo lendo sobre segunda guerra mundial. Goebbels e Stálin são seus mestres (felizmente excluída a parte do terror). Os métodos de convencimento da opinião pública são os mesmos.
A oposição voltou a ter o vício dos revolucionários das décadas de 60 e 70 que derrubavam governos nas mesas de bar. A arrogância é enorme. Esqueceram de fazer oposição e agora colhem os resultados.
Assim, essa eleição que deve eleger o primeiro imperador da República, Dom Lula 1, não me dá tesão nenhum em acompanhá-la.
Talvez o futuro governo nos dê bons motivos para fazer oposição ferrenha, pois a tendência de impor reformas goela abaixo esta clara. Por isso, podemos voltar a trincheira.

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