quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ti-ti-ti e a imprensa

Estava vendo o capítulo de hoje da Ti-ti-ti quando uma cena me chamou a atenção: Help é diretora de uma revista de fofoca. Descobriu, de uma forma desonesta é verdade, que o estilista Vitor Valentin ia se encontrar, no seu atelier, com Preta Gil com a finalidade de desenhar e costurar um vestido para a cantora para o final de ano. Mandou um monte de paparazzi para flagrar o misterioso estilista. Não conseguiu seu intento. Suzana e Ariclenes foram até a editora para tomar satisfações com Help, que ameaçava divulgar urbe et orbi a verdadeira identidade de Valentin. Para impedir a notícia, Suzana prometia revelar um passado pouco lisonjeiro de Help, que perde o controle e fica a mercê do ex-casal.
Bem, tudo aí em cima é novela. Mas, observo a tremenda má vontade da classe artística com a imprensa. Help sabe a identidade do estilista. É verdadeira a informação. Por quê não divulgar? Não pode, porque seu passado a condena, segundo a visão do autor da novela. No entanto o que fizeram Suzana e Ariclenes? Chantagem. De certa forma, encarnam o desejo de muita celebridade, seja ela artista ou política, de impedir a divulgação de certas notícias. O grave é que a informação será sonegada ao público. Achei uma forma de censura. E o autor busca a aceitação popular através da divulgação dos podres da imprensa. Mais ou menos na linha da Vida Alheia, excelente série, que mostrou que a imprensa tem tantos problemas quanto aqueles dos noticiados. Mas, repito, é um caminho perigoso.

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