terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Futebol é um grande negócio

Ao assistir o programa Linha de Passe da ESPN Brasil ouvi de novo as críticas do Juca Kfouri sobre o time do Americana que mudou de cidade e seria um time artificial. Em outros tempos, concordaria.
Ora, o negócio futebol ganhou uma dimensão muito maior do que décadas atrás. Empresários correm atrás de jovens promessas, investindo e querendo fazer dinheiro rapidamente. Mais ou menos como comprar touros ou cavalos reprodutores. Em geral, o negócio gera um lucro absurdo. Por isso, que atrai toda a sorte de empresários, desde os bem intencionados passando pelos maus intencionados.
O Americana, ex-Guaratinguetá, paga seus jogadores e comissão técnica. Participa do campeonato paulista por mérito. Não tem torcida ainda. Pode demorar uma eternidade. Salvo se for encontrada alguma falcatrua, não vejo mal nenhum na participação do Americana.
Os clubes europeus não tem muito a nos ensinar. Veja na Itália, quando o líder do campeonato pertence ao primeiro-ministro. Seria como se Lula fosse dono do Corinthians. No sul da Itália, há clubes que recebem dinheiro da Cosa Nostra. Na Inglaterra, o Chelsea pertence a um milionário russo que ganhou fortuna quando da privatização. Aliás, o Chelsea era um clube do médio escalão inglês. Hoje é considerado grande. Outros times tem donos exóticos, como os princípes árabes.
É uma realidade imposta pelo sistema capitalista, qual seja, a busca desenfreada do lucro. E futebol dá uma grana preta!!

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