2018 começou com uma perspectiva melhor, no entanto, com os acontecimentos no campo político, greve insana dos caminhoneiros, cenário instável no exterior, o mercado financeiro está pessimista para esse ano. De um crescimento previsto de 3,0 % do PIB, nessa semana o Boletim Focus nos mostra uma média de 1,5%.
No entanto, há boas razões para crer no futuro melhor da indústria imobiliária. No Brasil, com ou sem crise, temos 1.000.000 de casamentos. O velho ditado quem casa, quer casa, é verdadeiro. São Paulo, especificamente, a Grande São Paulo, representa cerca de 11% da população brasileira. Logo, são 110.000 novas famílias formadas. E acontecem 300.000 divórcios por ano no Brasil. Mais oportunidades. A nova estrutura populacional brasileira também indica um melhor cenário porvir. Antes, mais de 57% dos domicílios eram formados por 5 ou mais pessoas e somente 5% por apenas uma pessoa. Hoje esse percentual subiu a 12%.
Tudo isso, pode indicar um incremento geométrico no número de domicílios brasileiros, calculado em 62.000.000. Prevê-se para 2030 que vamos chegar a 90.000.000.
E, ademais disso, temos novas fontes de captação de recursos para o fundamental crédito imobiliário. O mercado de capitais é, ainda incipiente. Porém, há muita gente querendo entrar nisso. E os bancões deverão liberar recursos de suas cadernetas de poupança. Há bancos muito longe do exigido para o crédito.
Em resumo, devemos sim, ser otimistas. O que impacta o mercado é a inflação e os juros. Esses parecem sob controle e a inflação, a despeito do impacto da greve de maio, está baixa. O novo presidente terá como grande missão a reorganização do Estado. E deverá criar estímulos para a economia privada. Seja ele ou ela qual for. Assim, vamos lá. Vamos trabalhar.
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