quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Varejo Fotográfico: e aí?

Aqui mais uma matéria dando conta que o mercado de Photobooks expande-se rapidamente nos EUA. O crescimento sempre é acima de dois dígitos. O mesmo ocorre na Europa. E no Brasil? Ainda não temos uma base instalada muito grande. As opções de Photobooks instantâneos prevalecem na escolha dos lojistas. Os supermercadistas também aderem, mas a um ritmo lento.
O fato é que a impressão 10x15cm declina inexoravelmente. Vários fatores explicam isso:
a) Sites de compartilhamento;
b) Qualidade dos monitores (aí inclui o celular);
c) Aspectos sociais: família menor, menor necessidade da impressão para registro de memória, espaços residenciais cada vez menores (não dá para por mais "tralha"). Com respeito a família: o índice de fertilidade da mulher brasileira despencou. As famílias tem uma média de 3,2 componentes. Não temos mais aquelas festas familiares, como Natal, Ano Novo e outros festejos religiosos.
Essa redução dos 10x15cm impôs um severo regime de emagrecimento dos pontos tradicionais do varejo fotográfico. Alguns chegam a dizer que temos hoje 50% de lojas em relação a 2003. Sou forçado a concordar.
Por isso, que insistimos muito na ampliação do mix de vendas para os atuais lojistas. Dê motivo para o consumidor imprimir. E o Photobook é um excelente produto.
E nas pesquisas feitas pela Kis, Mitsubishi e AGR o consumidor adora o resultado final.