sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Depois do twitter
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Drogas: um ponto de vista
Assunto que vem ganhando cada vez mais espaço, a legalização da drogas divide muito a opinião pública. Confesso que cheguei a pender a ser totalmente favorável à liberação. Porém li artigo de Dráuzio Varela se opondo, mostrando que a tendência era o aumento do consumo, como ocorreu com álcool e fumo.E vi recentemente outro artigo no jornal Valor, que me fez definitivamente ser contra a legalização. Estudos mostram que há 5% de consumidores no mundo de drogas ilícitas.E esse número não aumenta. Isso demonstra que o combate ao tráfico não é totalmente ineficaz. O correto é uma ação firme do Estado em cuidar de quem é dependente. Oferecer tratamento clínico e psiquiátrico. Acho que sai mais barato do que montar exércitos e mais exércitos para combate aos narcotraficantes. É uma luta inglória. Os traficantes com grande poder de fogo. E há a corrupção dos agentes do Estado. Sempre achei estranho que a opinião pública se revolte contra viciados em drogas ilegais e fica inerte às consequencias das drogas legais. Vejam o caso do álcool. São 10 milhões de brasileiros doentes. Seguramente o álcool é causa de milhares de mortos no Brasil, entre acidentes de trânsito (parece que representa 50% das causas dos acidentes fatais), brigas familiares e homicídios. Quando a sociedade se depara com um viciado esse pobre coitado é condenado ao inferno. Um bêbado tem um tratamento mais tolerante.Bye
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Mundo do Photobook
A SCHWARZ INSTRUMENTS empresa argentina, com mais de 60 anos de história no mercado fotográfico, estará presente na PhotoimageBrazil, que se realizará em São Paulo, de 11 a 13 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes. Lá estará com toda sua linha de equipamentos para photobooks, onde se destaca a qualidade dos produtos, a rapidez e a fácil operação. Além disso, os custos de montagem do photobook são extremamente competitivos. Podem ser montados álbuns até 50 x 35 cm (usando fotos 50 x 70 cm). Tem a exclusiva vincadeira onde se pode visualizar a foto, proporcionado um serviço de alta qualidade.
Os equipamentos estarão expostos no stand da CFK, localizado a Rua C,n. 450. Venha conhecer essas soluções, certamente uma das mais eficientes do mercado das Américas.
“O mundo do photobook nas suas mãos”
Com Schwarz Photobook você vai ver que montar photobook não é uma tarefa complicada. Nossa soluções proporcionam rapidez, simplicidade e a maior oferta de tamanhos de álbuns.E com os custos mais baixos do mercado.
PhotoimagemBrazil09
A CFK, empresa brasileira especializada em equipamentos fotográficos, irá apresentar na PhotoimageBrazil, que se realizará no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo, de 11 a 13 de agosto de 2009, as mais recentes novidades para as empresas e profissionais da fotografia. A CFK é distribuidora exclusiva da marca KIS no Brasil (www.kis.fr).
As principais novidades são:
01. PhotobookMaker
O primeiro quiosque que permite ao consumidor a confecção de photobooks. É chamado de Instant Photobook. Em menos de 10 minutos o consumidor recebe seu photobook. Em um equipamento supercompacto (menos de 1m2), há a impressão das fotos no formato 20 x 28 cm, que em seguida serão encardenadas num photobook no tamanho 20 x 14 cm. Tudo num mesmo quiosque. Álbuns de até 30 páginas podem ser montados no equipamento. Para o varejo é uma excelente oportunidade para aproveitar a nova onda mundial, que é o photobook. Para se ter uma idéia, o mercado mundial projeta a confecção de 70 milhões de photobooks em 2011, movimentando a quantia de US$ 2,5 bilhões. No Brasil, estima-se que a receita a ser obtida pelo varejo alcance a quantia de R$ 100 milhões para 2011. O PhotobookMaker é extremamente fácil para ser operado, não exige mão de obra e ocupa um mínimo de espaço na loja. E o tempo exíguo de confecção do álbum é a sua principal característica, motivando o consumidor a usar o quiosque. Na Europa o PhotobookMaker é encontrado em redes como o Carrefour e Tesco.
02. PhotoBook Pro V 2
É o único equipamento automático do mercado fotográfico. Sua operação simples, sua versatilidade e rapidez permitem ao lojista e laboratórios profissionais oferecerem photobooks com alta qualidade e com custo bastante adequado. A versão V 2 traz inovações, como o carregamento automático das impressões. Além disso, o equipamento é mais rápido e silencioso. Também não permite que o operador erre quando há um tamanho de impressão diferente do rolo de cola adesiva. O PhotoBook Pro V2 possibilita a montagem de ábuns nos tamnhos 10 x 14 cm, 15 x 14 cm, 15 x 20 cm, 20 x 14 cm, 20 x 20 cm, 20 x 18 cm e 30 x 20 cm. Podem ser montados álbuns com até 30 páginas. O lojista pode oferecer capas com papel fotográfico ou capas duras (montadas separadamente). Sua capacidade de produção é estimada em 20 álbuns por hora, com 10 páginas no formato 20 x 14 cm.
03. MINILAB KIS CFK 1770
É o minilab mais rápido do mercado. Permite ao laboratório profissional executar serviços com qualidade e rapidez. Pode produzir 500 fotos por hora no tamanho 20 x 25 cm, 420 fotos por hora no tamanho 30 x 24 cm e 250 fotos no tamanho 30 x 45 cm. Os minilabs químicos ainda possuem a melhor resposta para a equação custo x benefício, porque não existe no mercado fotográfico nada que se compare em custos e capacidade produtiva, além da qualidade superior.
Todos esses equipamentos estarão em nosso stand, prontos para receber sua visita. A CFK fica na Rua C, 450
CFK IMPORTADORA DE EQUIPAMENTOS FOTOGRÁFICOS LTDA
Rua Gaspar Ricardo, 120 – Maringá-PR
Tels. 44 33306 8500
Contato: EDMUNDO SALGADO
Tel 11 3539 7569 e 11 8199 2502
Email: edmundo.salgado@globo.com
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Artigo Fhox edição 128
Melhor que dizer é fazer; melhor que prometer é realizar.
Há momentos nesse espaço que me sinto um professor a ditar regras. Quanta arrogância! É muito fácil escrever ou falar: faça isso e será milionário! No entanto, creio que os leitores esperam encontrar aqui e em outros espaços da FHOX algumas indicações sobre o que fazer e ver quais as tendências predominantes no mercado fotográfico brasileiro.
Assumindo esse papel, quero discutir o futuro do varejo, que para muita gente boa não existe. Como é que é? Sim, se eu me baseasse naquilo que ouço certamente teria desistido do tema, pois não há o que falar sobre algo que não existe, no caso o futuro.
Efetivamente o papel do varejo em todos os segmentos vem sendo muito discutido. Qual é o modelo? Lojas que tem no preço de marcas conhecidas sua principal arma, tal e qual o Wal*Mart? Ou lojas que vendem produtos com apelo de consumo, sem necessidade de praticar preços baixos? Ou procurar outro caminho juntando bons produtos com bons preços? Esses dilemas foram publicados recentemente pela Forbes.com
E com a velocidade da Internet como nosso varejo pode ser afetado? Vocês leram que o Ponto Frio foi adquirido pelo Pão de Açúcar. Há alguns anos atrás, o Ponto Frio foi oferecido as Lojas Americanas, pertencente ao grupo que comprou a Brahma e depois a Antarctica. Jorge Paulo Lehman e amigos não quiseram. Eles acreditam que a Internet vai tomar o mercado de eletrônicos e eletrodomésticos. Será? Nos EUA, segundo a Forbes, a Internet responde por apenas 4% dos produtos adquiridos. Mas tem uma enorme influência na decisão de compra do consumidor, pois 15% dos americanos fazem pesquisa de preço e vão comprar na loja mais barata. No Brasil, de certo modo, e considerando um universo menor, isso também vem acontecendo. Você mesmo quando vai vender uma câmera digital já ouviu consumidor dizendo que viu mais barato em algum site. E agora temos a ferramenta do Twitter que torna a comunicação mais veloz ainda. Há empresas já trabalhando com isso, como O Boticário.
Luiz Alberto Marinho é especialista em marketing e colunista da Band News FM. Dia desses, Marinho relatou aos ouvintes uma pesquisa feita pela JWT sobre o grau de ansiedade de alguns povos, o Brasil dentre eles. O campeão do nervosismo é o Japão, onde 90% se declaram ansiosos pela crise econômica. No Brasil isso não acontece. O brasileiro acredita que a crise passa. Mas os brasileiros se declaram ansiosos (66%) por temas que ele sente não há solução imediata, como segurança pública, corrupção e impunidade. De tudo isso, nesse clima de apreensão geral, o que o varejo pode fazer?
Descontração. Isso é o que deve predominar no ambiente das lojas. Passar um tom de otimismo não faz mal a ninguém. Bom humor é fundamental. Olha, quantas lojas você é atendido com cara fechada? Marinho também afirma que certo grau de nacionalismo não faz mal. O Brasil está na moda. Use isso, por exemplo, na decoração, com fotos de paisagens tupiniquins. E outro ingrediente a ser acrescentado que mexe com nosso negócio: nostalgia. Como era bom os velhos tempos. E foto tem tudo a ver com isso. E dê a sensação ao consumidor que ele está no controle do jogo. Hoje, nos sentimos mais controlados do que nunca. O Estado está em toda a parte. Já já, vem lei determinando o número de relações sexuais que um casal deve ter por mês.
Você percebeu que nossas lojas de fotografia podem facilmente se adaptar a esse tipo de loja do varejo. Criar um ambiente onde a experiência da compra de produtos e serviços seja a mais agradável possível não é, sem dúvida alguma, uma tarefa complicada. E o melhor, isso tira do foco o preço, ainda a principal arma de nosso varejo. E volte ao título (expressão usada por Perón, ex-presidente argentino).
Edmundo Salgado
FHOX edição 128
Junho de 2009.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Artigo da Fhox
A impressão é que fica
Nos corredores da Fotografar’09 fui abordado por dezenas de pessoas, declarando terem lido o meu último artigo na Fhox. Ótimo! Felizmente a maioria me cumprimentou, parabenizando pelo tema. Mas, sei que deixei muita gente intrigada e contrariada. Alguns entenderam que decretei a morte do mercado. Claro, são opiniões mais apaixonadas.
Por isso, quero explorar um pouco mais o assunto. Fiz uma distinção importante: o consumidor não precisa mais imprimir, ao contrário de que se imagina, que o consumidor não queira imprimir.
Ora, se a discussão se prender a uma questão de vontade, estamos perdidos. A situação acaba tendo um caráter maniqueísta – sim ou não – o que impede uma estratégia de marketing. Fica um discurso ideológico, que normalmente não leva a nada.
Ao dizer que o consumidor não precisa, acabo de lançar um desafio para nossos marqueteiros. O marketing não serve para suprir necessidades? Provocar desejos? Nossos lojistas têm esse desafio. É óbvio que isso não é de hoje. Há mais de 04 anos estamos batendo na tecla de novos produtos, especialmente fotoprodutos e photobooks. Falamos também de estúdio e scrapbooking. Insisto nessa tese amigo lojista: esqueça essa idéia que as pessoas não querem imprimir. Trabalhe sempre com a seguinte perspectiva: como faço para o consumidor sentir a necessidade de esquecer um pouco o virtual e colocar no papel seus momentos vividos. Coloque Tim Maia no karaokê e responda a pergunta do consumidor: me dê motivo!
Sei que dá um baita trabalho. Sei que exige empregados mais preparados. E mais caros. É a saída. E como repito insistentemente: a tecnologia para a produção é o menor problema nessa equação. Há máquinas, softwares, dispositivos, financiamentos à disposição. A Fotografar foi pródiga nisso.
Para dar dimensão numérica a questão da impressão: nos EUA, segundo a PMA Marketing research 2009, serão impressas em 2009, 17,8 bilhões de cópias. Em 2000 foram 30,4 bilhões. Uma queda de 41%! Agora, sabe qual o percentual de famílias americanas que tem câmera digital? 78%. Oito em dez famílias tem uma câmera. Imagine quantos bilhões de clics! E em 2008 pela primeira vez houve queda nas impressões domésticas (home print). No Brasil, o cenário não deve ser diferente. Enquanto isso, explodiram os sites de armazenamento de fotos, de relacionamentos, etc.
O mercado profissional continua muito bem, necessitando de mais máquinas para atender a produção, para minha sorte. O amador (que palavra horrível que a gente inventou) cai, especialmente na sua principal commodity, o 10 x 15.
Outra coisa que no Brasil devemos estar cientes: ainda que fizemos muito, temos muito que fazer. Alguns acham que a salvação do mercado é a chegada de milhões ao mundo maravilhoso do consumo. Olha, nesse momento, isso vai demorar muito. É só verificar alguns dados: 71% dos domicílios brasileiros têm renda até 05 salários mínimos (R$ 2.325,00). E temos mais de 50 milhões de pessoas que dependem do programa Bolsa-Família, cujo valor máximo é de R$ 182,00 por mês. E em seis estados, o percentual de pessoas atendidas passa dos 50%!! A desigualdade social brasileira ainda é imensa.
Claro que o mercado consumidor deve crescer, a despeito da crise. Temos necessidades ainda a serem atendidas. No entanto, não acredite também que a economia brasileira vá crescer de tal modo que introduza no mercado novos consumidores que permitam compensar eventuais perdas.
Em resumo: o mercado fotográfico brasileiro está ciente de seus desafios. Trabalhe sempre com os pés no chão. Não há nada no horizonte que indique o surgimento de uma nova onda de consumo independente de nossos esforços.
Edmundo Salgado
Maio de 2009.
FHOX, edição 127.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Instruções
sexta-feira, 24 de abril de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Vida inteligente na net
segunda-feira, 23 de março de 2009
0800 e o Flamengo
sexta-feira, 20 de março de 2009
Atendimento
Da linha pensamento do dia
quinta-feira, 19 de março de 2009
Ideia interessante
quarta-feira, 18 de março de 2009
Super dicas
Chuva e incompetência
terça-feira, 17 de março de 2009
A carta que todo brasileiro deveria escrever.
São Paulo 1943
sábado, 14 de março de 2009
Artigo revista FHOX, edição 126
Impressão no Paredão
Antes de começar meu trololó, quero agradecer aos editores da FHOX e especialmente meus leitores. Completo nessa edição 10 anos como colunista, nesse Dia-a-Dia. O engraçado que inicie minha colaboração numa edição cuja capa era um foguete vestido de dólar caindo em cima do mercado fotográfico. Essa capa seria atual nos dias de hoje. Dizer que nessa década as coisas mudaram é chover no molhado. Minha primeira coluna falava de manutenção de minilabs, assunto que positivamente não domino. E que desejava passar a idéia que também conhecia minilab, como Takeda, a quem sucedi na Noritsu. Besteira minha. Técnica é com ele. Encontrei meu espaço debatendo temas mais gerais, quase uma crônica do mercado. Assim, agradeço a paciência e a boa vontade com esse escriba.
Como qualquer situação que envolve gente, o mercado fotográfico tem seus dogmas. Um dos mais conhecidos é “ninguém mais imprime”. Já se gastou muita tinta sobre o assunto. Boa parte vai na direção que só haverá impressão quando se agregar valor. Daí a enorme quantidade de artigos sobre fotoprodutos e photobook. Sobre isso não há dúvida alguma. O 6. Congresso Paulista de Foto e Vídeo tem várias palestras nesse sentido. Não é à toa. São ferramentas super importantes nos dias de hoje.
Não quero ser advogado do diabo. Nem poderia, pois posso ir contra interesses da empresa que represento. Mas, quero colocar uma pimentinha, bem forte, ao gosto de duas amigas minhas. As pessoas precisam mesmo imprimir?
Na época do filme, não havia alternativa. Imprimia-se tudinho, mesmo as fotos indesejáveis. E, vamos reconhecer, 90% ou mais das pessoas raramente guardam com todos os cuidados e pior, dificilmente folheiam os álbuns. Talvez quanto bate uma saudade. Assim, não é que as pessoas queriam imprimir. Simplesmente não havia alternativa. A curiosidade era a causa, a impressão a conseqüência. Impressa, ia para a caixa de sapato. E fica lá....
Hoje se tira uma enormidade de fotos. Muito, mas muito mais. E como as pessoas se satisfazem? Olhando para um monitor.
Uma das máximas é: “computador fica lotado, assim vão ter que imprimir”. Outra: “ah, se pega um vírus, já era”. Vocês devem conhecer o Orkut, site de relacionamento do Google. O brasileiro adora. Há 30 milhões de perfis. Somos os campeões. Bem, hoje as pessoas “sobem” as fotos para o provedor do Google e todos aqueles que estão na rede de relacionamento vêem essas fotos. Não há necessidade de guardar as fotos no HD do computador. E num só clic, todo mundo vê o que você quer que seja visto. Por que imprimir? Não precisa.
O que se imprime hoje? Os consumidores elegem aquela super foto da viagem, ou aquela que contenha seus amigos e faz a impressão e coloca num porta retrato. Momentos mais comuns da vida, dificilmente serão impressas. Vão ficar no monitor. E mais do que óbvio, que as situações chaves de nossas vidas, como casamento, formatura e festas de aniversário de nossos filhos serão devidamente guardadas em belos álbuns. Por isso que o fotógrafo profissional continua bem na fita. E vamos combinar: a qualidade das fotos tiradas pelos consumidores em geral é ruim. O monitor esconde isso. Assim, contratamos fotógrafos para registrarem aqueles momentos especiais e que nos vão entregar um belo de um álbum prontinho. Daí, é só colocar na estante (não é na caixa de sapato).
A que conclusão quero chegar? Meu amigo lojista, hiper angustiado: não faça planejamento de seu negócio calcado na idéia que as pessoas um dia voltarão a imprimir. Não vão. O que fazer? A matéria da FHOX, edição 125, sobre Mix ajuda a responder essa questão. Seu negócio precisa ser cada vez mais diversificado. Sei que existem campanhas que querem estimular a impressão. Louvo a iniciativa, mas, sinceramente, não vejo resultado prático.
Edmundo Salgado
FHOX, edição 126
Março de 2009.