No meu currículo, tenho o orgulho de afirmar que fui responsável por mais de 3.000 minilabs químicos vendidos. Sempre fui um defensor do papel fotográfico haleto de prata.
Os últimos modelos de minilab digital tem uma qualidade de impressão maravilhosa. Por isso, que ainda seduzem um grande número de fotógrafos, especialmente de casamento.
Com a redução de oferta de novos equipamentos, principalmente pela ausência da Noritsu, vejo com preocupação o futuro dessa tecnologia. Sei da durabilidade desses equipamentos. Trabalhei com esse discurso, mas, fato é, que é mercado com equipamentos cada vez mais velhos e carentes de assistência, aumentando os custos dos laboratórios. A favor, é a oferta de papel, com mais concorrentes, que, além de excelentes produtos, propiciam custos bem competitivos. Uma foto 30 x 40 cm custa, com papel e químico, em média, R$ 1,25.
Podemos dizer que o álbum gráfico tem pouco mais de 10 anos de existência. Recebido com ceticismo e um certo ar de desprezo, o álbum gráfico avançou muito nesses últimos anos. Eu me incluo nesse grupo de céticos.
O papel fotográfico tem pouca variedade. Creio que a concorrência dar-se-á pela encadernação. Já o álbum gráfico tem uma oferta muito grande de produtos. Quase um A a Z.
Por isso, não é correto comparar um álbum fotográfico x um álbum gráfico. Vi álbuns gráficos com qualidade superior ao fotográfico. Claro que isso vai ocorrer quando se usa máquinas de última geração e papel de melhor qualidade. Mas, já existe essa oferta e o preço do álbum não é mais caro que o fotográfico.
E o mais importante: a qualidade hoje não deve se restringir apenas ao papel. A encadernação, o prazo de entrega, o respaldo do laboratório ao fotógrafo, são ingredientes essenciais.
Quem sai ganhando? O fotógrafo e o consumidor de fotografia. Tem muitas opções, com preços e produtos que, certamente, atenderão seus desejos.
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