quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A intolerância e a internet

Certa vez, li um artigo que dizia que a Internet poderia provocar um acirramento das posições sócio-políticas defendidas pelos cidadãos. A principal razão era que a tendência indicava que as pessoas só leriam aqueles blogs, portais, twitters que "batessem"com sua opinião, praticamente eliminando o debate. Bem, é isso que acontece. O radicalismo é regra. Desqualificar o adversário é a principal motivação de grande parte dos internautas. É difícil aceitar opinião contrária. Na política, petistas pintam qualquer coisa relacionada a FHC a coisas ruins; pessedebistas desqualificam Lula a todo o momento. No futebol nem se fala. Será esse o Ovo da Serpente de Bergman ou mesmo a Fita Branca atual filme em cartaz? Esses filmes apontavam que totalitarismo já estava presente em várias situações vividas pela sociedade. Há um claro roteiro de tentar impor sua opinião, numa clara situação de intolerância. Isso é perigoso. A sociedade desorganizada precisa ficar atenta e não permitir que isso aconteça.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vídeo sobre o PHOTOBOOK MAKER

http://www.youtube.com/watch?v=rso1Tcy_17c

Mundo Export é distribuidora Kis


A Mundo Export foi oficializada como a distribuidora do PHOTOBOOK MAKER , inovador produto fabricado pela KIS FR (www.kis.fr). Estaremos na Fotografar"10 em abril.
Mais informações escreva para edmundo.salgado@gmail.com

The Unique Lab

Para maiores informações escreva para edmundo.salgado@gmail.com

The Unique Lab

Mundo Export lança The Unique Lab

A Mundo Export (www.mundoexport.com.br) lança o The Unique Lab. Minilab dry, impressão ink-jet, tecnologia micro piezo, o The Unique Lab permite ao lojista, donos de estúdios, empresas de formatura e laboratórios profissionais a impressão com a mais alta qualidade de fotos desde o tamanho 9 x 12 cm até o 61 x 300 (dependendo da mídia). É o único de sua categoria que permite essa ampla variedade de tamanhos. E mais: imprime em canvas e filme. Confira as características:

Sistema de Impressão: Inkjet
Resolução de Impressão: Até 2880 x 1440 dpi
Largura máxima do Papel: 61 cm (24”);
Avanço do Papel: ilimitado (variável conforme a mídia);
Formatos de Impressão: De 8,9 x 12,7 cm até a largura máxima 61 cm;

Tipos de Papel: brilho, semi-brilho, fosco, transparente e tecido (canvas);
8 Cores de Tinta: C (cyan), LC (Cyan Suave), VM (Magenta Vívido), VLM (Magenta Vívido Suave), Y (Amarelo), LK (Preto Suave), LLK (Preto Super Suave), PK (Preto Fotográfico);
Velocidade de Impressão: 20 metros/hora;
Processamento de imagem: O software Unique Smart permite ao operador:
*Correção de imagens:
*Remoção de olhos vermelhos
*Efeitos Sépia e Cromático
*Densidade, Contraste e Saturação
*Efeitos de flash e contra luz

*ICC profile control

*Centenas de templates para calendários, greetings cards, ID Photo, etc.
Sistema Operacional: Windows XP;
Monitor: LCD 19”

Configuração do Computador: Dual Core Duo E2160, 2 GB RAM, 160 GB HD;

Consumo de energia: abaixo de 250 w;

Eletricidade: AC 220/60hz


Artigo Revista Fhox edição 133

Mulheres e o mercado fotográfico

Não há pesquisa que não indique a fundamental importância da mulher no mercado consumidor de fotografia. Os percentuais podem variar um pouco, pois, pelo menos, 60% dos clientes de uma loja de fotografia são mulheres. Nas lojas estúdio mais de 90%. E a fotografia digital trouxe mais mulheres ao nosso mercado, ao contrário que se supunha, já que existe a percepção que elas não gostam muito de tecnologia. O registro da memória familiar sempre coube a elas, e isso não mudou. Com mais possibilidades de captação das imagens, as mulheres são cada vez mais clientes chaves para nós do mercado.

Pois bem. Entre as várias leituras de fim de ano (foi mesmo o melhor passatempo, devido a chuvarada recorde) me deparei com um artigo de Jill Wight na revista PMA Magazine com o título “Mulheres são de Vênus....,então, porque sua loja parece ser de Marte? Citando John Gray, autor do livro “Os Homens são de Marte, as Mulheres são de Vênus”, Wight indaga se o varejo sabe das inúmeras diferenças entre homens e mulheres inclusive na maneira de fazer compras. Porque se souber, haverá de aproveitar as inúmeras oportunidades de incrementar os negócios. Para tanto, é preciso mudar o pensamento, a apresentação da loja e até mesmo a política de atendimento.

Vamos nos olhar. A indústria, salvo raríssimas exceções, sempre foi comandada por homens. Havia uma desconfiança muito grande até em contratar vendedoras, pois o mercado exigia muito conhecimento técnico e francamente mulheres nessa área.... Eu ostento com orgulho a quebra de um paradigma quando contratei uma vendedora para minilabs. Muitos olharam com surpresa e nem sempre acreditavam nos seus argumentos. Hoje, isso não existe mais, porém o comando de todas as empresas está nas mãos de homens. Mesmo no varejo, o predomínio masculino é regra. E veja que curioso, até mesmo a FHOX tem a totalidade de seus colunistas constituída só de homens. Mas, por outro lado, tem um time feminino de jornalistas da melhor qualidade. Bom, que sirva de alerta, a mudança deve começar pelo lado de cá do balcão.

A fotografia profissional tem praticamente a metade composta pelo sexo ex-frágil. Para ajudar no orçamento doméstico, as mulheres juntaram o prazer em fotografar seus filhos, amigos e eventos familiares numa atividade rentável. Nas palestras dos congressos, já é grande o número de mulheres ensinando as pessoas a serem melhores em seus negócios.

Quais seriam as dicas de Jill Wight para os varejistas?

a) Muita atenção no ambiente da loja: elas valorizam o ambiente de compras muito mais que nós homens. Iluminação clara e límpida, balcões e corredores livres da sujeira, avisos e cartazes grandes e fartos. Esqueça aquelas fotos de carrões de fórmula 1, de mulheres de calendários. Uniformes dos atendentes discretos e que eles saibam falar com mulheres, sem serem uns chatos com uso excessivo de tecnoquês. Saibam ouvi-las. Dê respostas perfeitas para os problemas delas, não só o produto certo;

b) Procure montar um produto cercado de acessórios, ou seja, soluções completas. E como mostrar um vestido, com sapatos, echarpes, bolsa e jóias que combinam.

c) Dê uma festa: organize uma festa em torno de um workshop, curso de fotografia, uma palestra. Mulheres gostam de socializar. Pegue um serviço de bufê, distribua folhetos. Busque a fidelização de suas clientes com esse tipo de evento.

Quanto mais alto o nível de conforto, de confiança e de lealdade, suas chances de multiplicar a clientela feminina serão enormes. Mulheres, muito mais que homens, contam suas experiências. Elas, sim, fazem o boca a boca.

Meu amigo lojista: se você já pensou sobre isso parabéns. Se não, e está lendo esse artigo ainda há tempo de mudar. Em algumas situações, as mulheres representam mais de 70% do faturamento nos serviços fotográficos. Definitivamente, não dá para ficar parado.

Edmundo Salgado

FHOX 133

Janeiro de 2010.

Artigo Revista Fhox edição 131

Mulheres, futuro e daí?

Quando você é confrontado com perguntas sobre o futuro e você não tem certeza do que falar ao seu interlocutor é bom lembrar-se dos políticos mais “experientes” dizendo que o futuro a Deus pertence.

Nos últimos meses tenho me usado desse expediente. Há uma evidente preocupação dos participantes do mercado, especialmente os varejistas sobre o que vem por aí. A FHOX deu uma excelente contribuição com a última edição.

Ouço muita gente preocupada com qual sistema de impressão vai ser o predominante nos anos próximos. Essa discussão é acalentada pela indústria, pois todo mundo tem a melhor solução. Para o consumidor essa discussão é absolutamente irrelevante. O que vale é o produto, não como ele foi feito. De novo, podemos ter as melhores máquinas em nossas lojas e não sabermos o que fazer com elas.

Recentemente estive na Argentina por ocasião de uma feira de fotografia. Fui numa boa época, na semana em que nossa seleção bateu a de Maradona por 3x1. E além da admiração pelo nosso futebol, os argentinos estão vendo o Brasil bem dirigido e com uma economia cada vez mais forte. E eles lamentam muito as trapalhadas dos últimos governos. Bom, e na fotografia? Não vi diferenças substanciais, a não ser no mercado escolar. Nossa “formatura” é imbatível. E o varejo diminuindo, como aqui. Há o mesmo sentimento que um lojista não pode apenas viver da fotografia, tem que encontrar outro negócio para compartilhar despesas. O problema é achar esse tal negócio. Participei de uma palestra onde foi dito tudo aquilo que o lojista precisa fazer para sair do marasmo. E o dado que mais me chamou a atenção: 75% das vendas no varejo são feitas a pessoas que moram até 6 quadras da loja. E continuo achando que nosso varejo pouco conhece o seu cliente próximo.

E todos sabem que a maioria da clientela é formada pelas mulheres. Os últimos dados da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios – PNAD do IBGE mostram um número de famílias cada vez maior chefiadas por mulheres. Sua renda cresce, a despeito da desigualdade salarial com os homens. E há menos filhos. O núcleo familiar diminuiu de tamanho, não chegando, na média, a 3 por domicílio. Teremos famílias menores, mas muito mais domicílios, ou mais consumidores. Todas essas casas vão necessitar de serviços, um deles certamente, fotográficos. As crianças serão mais mimadas, pois, em geral, serão filhos únicos. E muito mais fotografadas. Na Europa, 7 em 10 consumidores de photobooks são mulheres com crianças. Aniversários é o primeiro motivo para se fazer photobook. Será que conhecemos essa mulher de hoje?

Sobre os novos produtos, não tenho dúvida no sucesso do photobook. As soluções mais rápidas para a montagem dos álbuns são apreciadas e fazem crescer a venda. Todas as pesquisas a que tenho acesso mostram claramente que o consumidor que fez um photobook vai fazer outro novamente. Já em relação ao fotoprodutos, ou photo gifts, tenho notado certo desalento do lojista. Sim, é difícil, precisa ser testado e o lojista tem que conhecer mais seu cliente. Há uma sensação que dá muito trabalho para pouco retorno. Mas, a loja não pode privar o acesso de sua freguesia a esses produtos. Creio nessa linha. E acho que podemos dar um upgrade na qualidade dos produtos. Tem alguns que são lamentáveis. Como escrevi no artigo anterior, não é só precinho.

Em relação ao futuro, trabalhe com uma certeza: você estará lá. Ainda que não queira. Pensando bem, com Copa do Mundo e Jogos Olímpicos no Brasil dá para desistir do futuro?

Edmundo Salgado

FHOX 131

Outubro de 2009.

Artigo Revista Fhox edição 130

Mentalidade de Camelô

É notável verificar que mesmo com todos os Congressos feitos, Road shows, encartes em revistas, assistimos um mercado ainda usando e abusando da velha política de preços baixos para se diferenciar da concorrência.

O fornecedor de produtos fotográficos seja ele varejo ou laboratório profissional, parte da premissa que tudo é caro. Desqualifica o produto do fabricante ou revendedor alegando eventuais dificuldades de venda ao consumidor. Nem sequer se dá ao trabalho de pensar o produto, como colocá-lo, quais as armas de marketing que serão utilizadas. Pensa que consumidor é um pobre coitado, que nunca tem dinheiro. Todos fazem parte da classe D. Portanto, tem que vender baratinho. É a nefasta mentalidade da 25 de março (rua de comércio popular em São Paulo). Aliás, quem vê a TV acha que a 25 só tem bugiganga. Não é verdade. Há lojas excelentes, centenárias, e tem na variedade de produtos sua diferença. Há o preço também. Mas, não é só isso. Com pirataria e descaminho, o consumidor brasileiro está sendo treinado a ver tudo como se fosse possível comprar baratinho no camelô. Esse é o efeito nefasto do que chamo de mentalidade de camelô. As empresas são colocadas no mesmo patamar, marcas não existem e só vale a prática do precinho.

Dirão alguns, ora Edmundo você quer vender alguma coisa meio cara e está querendo se justificar. Isso me incomoda há muito tempo. O comércio sempre acha que o fabricante ou o distribuidor está querendo ganhar uma montanha de dinheiro em cima dele. Querendo empurrar produtos goela abaixo. Felizmente a maioria dos fornecedores respeita as boas práticas comerciais. Há os espertos, mas o mercado tem mecanismos de eliminação muito rápidos. Sinceramente, observo que os varejistas esperam que você venda a máquina e vá a loja dele e faça também a venda ao consumidor. Claro que hoje deva haver muita cooperação entre varejo e indústria no esforço de vender, porém cada macaco no seu galho. À indústria compete encontrar as melhores soluções tecnológicas que viabilizem a venda de determinado produto. Ao varejo cabe estabelecer as estratégias de marketing para a promoção e venda da mercadoria. O varejo conhece o consumidor. Sabe de suas necessidades. Será? Bem, aí são outros quinhentos. Creio que é isso o xis da questão. Na parte de serviços ainda há muito que fazer. O varejo tem condições de oferecer um sem número de serviços fotográficos ao consumidor. E talvez não tenha a exata noção do quanto desses serviços resolvem um monte de problemas do consumidor. Se o consumidor estiver satisfeito, está disposto a pagar um bom preço. Essa situação é muito presente nos fotoprodutos e nos photobooks. Tem um longo caminho a ser percorrido.

Dentro da linha de mentalidade de camelô, não posso deixar de comentar uma situação vivida pelo meu filho. Acaba de se formar e está à espera da festa. A empresa de formatura emitiu um carnê de pagamentos das prestações. Até aí tudo bem. Mas, foi informado que ao retirar os convites da festa deveria deixar cheques pré-datados em substituição ao tal carnê. “Sabe como é, precisamos evitar a inadimplência”. Sinceramente, achei uma violência. Nesse caso, proponho aos formandos que façam o seguinte: analisar com todo o cuidado possível o cadastro da empresa, como por exemplo, ela terá condições de bancar a festa? Quais são seus parceiros? E os trabalhos anteriores? Assim, dentro desse clima de mútua desconfiança, todos devem ser analisados. E vale dizer: a qualidade de serviços está bem abaixo do preço cobrado. O formando é tratado como gado. É um mercado maravilhoso. Mas, ainda precisa passar por uma boa reforma em suas práticas comerciais.

Para terminar, a Revista O Globo n. 265 trouxe uma matéria sobre o reconhecimento da fotografia como arte. É mercado que está em efervescência. Há um grupo de fotógrafos que alcança de cara R$ 5.000,00 nos leilões de arte. E daí para cima. Pois é. E a gente discutindo centavos.

Edmundo Salgado

Agosto de 2009.

FHOX, edição 130

Artigo Revista Fhox edição 129

Um mercado procurando o consumidor

Tenho a oportunidade de receber vários relatórios, onde há medição de diversas situações no mercado fotográfico mundial. Ganha especial destaque a ascensão do photobook. A Cewe Color, maior laboratório europeu informa que em 2005 vendeu 71.000 photobooks, já em 2008 esse número chegou em 2.600.000, um crescimento de 3.500%!! E a previsão para 2011 indica que o mercado mundial de photobooks chegue a 70.000.000 de unidades, movimentando US$ 2,5 bilhões de dólares.

O Brasil, em media, representa 2% do consumo mundial. Isso for de fato verdadeiro, o mercado nacional terá 1.400.000 photobooks, trazendo uma receita de US$ 50 milhões de dólares. Bom número é inegável. E com um ticket médio de US$ 35,00 ou R$ 70,00, muito bom também.

Apesar de todo esse potencial, vejo muitos lojistas torcerem o nariz quanto a essa tendência. Dizem que o consumidor não conhece o produto, portanto não pede. E há também razões ligadas à própria montagem do photobook. Para alguns é um pouco complicada, além de exigir um funcionário especialmente treinado e, para meu horror, um salário muito alto.

Claro que um gigante como o Cewe Color pode promover o photobook utilizando meios de comunicação em massa. E também tem a seu favor, uma população bem mais educada, capaz de entender perfeitamente a mensagem. Infelizmente, aqui se calcula que 72% (!!) é analfabeto funcional, ou seja, não é capaz de entender um cartaz com 03 frases. Por aí dá para se perceber o quanto uma revolução educacional impactaria o crescimento econômico. Mais educação, mais necessidades a serem supridas e a economia bomba.

O varejo que apostar no photobook terá essa dura tarefa de comunicar de forma clara esse serviço. E outro empecilho a ser superado é a precificação. Entendo que o varejo quer operar com margens muito altas de lucratividade, ao ponto de exceder a expectativa do consumidor. Em suma, está caro.

Eu creio no photobook. É um produto que criará no consumidor a necessidade de imprimir suas memórias. E ficará na estante e não na caixa de sapatos. E dará um novo alento ao varejo fotográfico, tão carente de novos produtos.

A próxima feira trará muitas novidades no que diz respeito a equipamentos para montagem de photobooks. E creio que haverá soluções para todos no mercado, desde o lojista, passando pelas grandes redes de supermercados e indo para laboratórios profissionais.

TWITTER. Meu companheiro de coluna aqui da Fhox, Wagner Valente, já explicou como funciona a nova febre na web mundial. Eu me atrevo a dar algumas dicas sobre esse fenômeno. O intuito primeiro do twitter era possibilitar as pessoas uma nova forma de comunicação, onde através de uma pergunta simples – o que você está fazendo – todos os amigos que o sigam saberão de seus passos. Ou seja, uma nova rede social. Porém o twitter ganhou outra dimensão. Para mim é uma excepcional forma de informação, hiper rápida e muito interativa. E as empresas estão descobrindo como usar essa ferramenta. Você pode anunciar suas ações e rapidamente seus clientes terem acesso a elas. Em 140 caracteres você deve fazer esse anúncio. É muito mais simples que um e-letter e muito mais rápido que qualquer mala direta. Cabe a você escolher seus followings. Tem muita celebridade que tem um ego gigantesco e comunica até quando vai ao banheiro. Por isso, escolha aquilo que lhe seja útil, senão você vai ler muita bobagem.

E parece que o 2. semestre começou muito bem. Quem sabe, vamos ter um belo Natal ainda em 2009.

Edmundo Salgado

Twitter: www.twitter.com/esalgado

FHOX 129

Julho de 2009.