Brasileiro é tolerante?

Não, não é. Prova disso foi essa semana com dois acontecimentos marcantes: o julgamento do casal Nardoni e o paredão DicesarxDourado. A agressão sofrida pelo advogado de defesa e a tentativa de linchamento da família de Nardoni são atitudes de gente que não aceita o contratidório e acha que a vingança é a melhor forma de se fazer justiça. No BBB10 as torcidas estavam ensandecidas.
Claro que esse pessoal é minoria, mas já tão minoria assim. Creio que esse sentimento intolerante explica nossos altíssimos índices de violência. O comportamento das torcidas organizadas de futebol é abominável. Setores ligados ao sindicalismo são truculentos e pouco se importam com o respeito ao direito do outro.
E acho que esse monstrinho que está sendo criado nos fará viver dias piores, infelizmente.

A lista: para não morrer

A mania de se fazer listas já é bem antiga. Na internet há até um site especializado, http://lista10.org/

E a FHOX, em sua edição 133 fez a lista do melhor e pior de 2009 no ramo. Li com muita atenção e me deparei com uma ótima bússola a nortear nosso mercado.

Há um filme Antes de partir (2007), estrelado pelos excepcionais atores Morgan Freeman e Jack Nicholson, que mostra dois pacientes terminais de câncer que elaboram uma lista de coisas a fazer antes de morrerem. O filme é bom e vale a pena assistir.

O que tem a ver isso com aquilo? Nas várias análises feitas e nas recomendações dadas pela reportagem encarei como uma lista a fazer dos participantes do mercado antes de irem à débâcle.

Tomei a liberdade de fazer a minha versão, no entanto sem alterar o significado da matéria. Vamos a elas:

a) Loja de varejo ainda dependente de serviços de impressão tem sua vida cada vez mais difícil e com grandes chances de fechar. O modelo híbrido – loja-estúdio-reportagem é o caminho, além da revitalização do layout. E aumentar a oferta de fotopresentes. Some-se a isso a renovação do parque de máquinas (pg. 16 –FHOX 133). Bem a propósito, a mentalidade patrimonialista, típica da civilização ibérica, impede em parte esse processo. Muitos, acreditem, vêem a máquina como investimento, a dar frutos numa eventual venda. Assim varejo sem renovação=morte;

b) Laboratórios profissionais que usam mal os recursos dos equipamentos instalados e dedicam pouca atenção ao suporte aos seus clientes. Tem futuro? Não. Vão ficar reclamando daqueles malditos fotógrafos não pagadores. Laboratório sem investimento em mais serviços e suporte=morte;

c) Empresas de formaturas com a obrigação de rever seus métodos de venda, bem caracterizado como “empurrômetro”. Oferecer outros produtos também é outra lição de casa. E aumentar 1000% o respeito aos seus clientes que esperam seus álbuns serem entregues com um atraso absurdo. Formaturas sem novos processos de venda=morte;

d) Estúdios usando a velha técnica de vender por foto e com estrutura física deprimente, onde alguns cheiram a mofo= morte. Na parte de equipamentos, a Fotografar10 vai apresentar importantes novidades na oferta de photo books rápidos, verdadeira febre em Portugal por exemplo.

Sobre fotógrafos profissionais endosso a cartilha proposta pela reportagem da FHOX. Até porque não sou especialista nesse segmento. No que tange a redes sociais, reitero a importância delas, especialmente twitter e facebook. Eu acompanho vários fotógrafos pelo twitter e vejo um enorme avanço no uso dessas ferramentas.

A oferta de novos equipamentos com novos recursos será uma das marcas de 2010. Por isso essa excitação toda com a Fotografar10. Você verá já em abril um pacote de lançamentos, cuja tônica será a versatilidade.

Voltando ao filme: apesar do diagnóstico terrível e com prazo certo para morrer, Freeman e Nicholson foram viver intensamente os momentos finais, e descobriram uma forma de amar o próximo que desconheciam. Sabiam que iam morrer, mas não esmoreceram.

Você sabe que tem uma dura tarefa. Reinventar seu negócio é quase como enfrentar um tumor. Pense que pelo menos você tem uma chance de sobreviver, ao contrário daqueles dois. E isso sempre é um alento. E 2010 será um ano de recomeços. Vamos juntos nessa?

Edmundo Salgado

Março de 2010

FHOX, edição 134.

Promoção Minilab Kis

Laboratórios que tenham produção acima de 25.000 cópias mês, especialmente ampliações a partir de 20x25cm, sabem que o minilab químico ainda é uma opção vantajosa em termos de custos e produção. A CFK tem hoje excepcionais condições de aquisição para o modelo CFK 1770, equipamento que faz fotos até 30 cm x 45 cm, fazendo até 2.000 cópias/hora no formato 10 cm x 15 cm. Entre em contato através do email edmundo.salgado@gmail.com ou pelo telefone 44 33068500. Você vai ver que pode ser dono de uma incrível máquina a um preço inacreditável. Máquina nova com garantia de 01 ano.

Boas notícias para o varejo fotográfico

A InfoTrends, em seu último U.S. Consumer Photo Prints Forecast, indica que a impressão de fotos continuará sendo vital no ecosistema da fotografia digital. A impressão de fotos continuará sendo a maneira mais segura de arquivo e compartilhamento da memória das pessoas.
Há uma pequena diminuição do volume de impressão, mas o mercado continuará gerando bilhões de dólares em faturamento. Segundo o estudo, o varejo representará 65% do volume de impressão em geral em 2014.
O álbum fotográfico continuará sendo o método mais seguro de preservar a memória das famílias. O informe ainda diz que é assustador o número de pessoas que simplesmente não sabem que CD/DVD tem vida útil curta, tornando inseguro o processo de armazenamento nesse tipo de mídia e em outros meios digitais. O consumidor tendo mais informações a respeito, certamente caminhará para a impressão, tornando esse mercado bem estável, a despeito de previsões anteriores.
Clique aqui para ler a matéria da PMA Newsline em inglês.

A maldição dos resultados

Duas equipes de futebol encantam o mundo hoje: Santos e Barcelona. Li que o técnico Dorival Júnior disse que se o Santos não ganhar nada ninguém vai lembrar desse time. Messi, o mais sensacional jogador de futebol em atividade, disse que só vai virar um mito se ganhar uma Copa do Mundo. Ambos estão errados.
Os grandes times sempre são lembrados, independente dos resultados. Grandes craques necessariamente não ganharam uma Copa do Mundo.
Hungria-54, Holanda-74, Brasil-82, Dinamarca-86, Palmeiras-96 sempre serão lembrados pois jogavam muito. Não foram campeões (tá o Palmeiras ganhou um Paulista, mas sem importância). Mas são sempre lembrados. O mesmo com jogadores. Puskas, Cruyff, Zico, Falcão, Careca, Platini não ganharam Copas, no entanto são mitos do futebol. Em 1970, representando o Palmeiras no tri estava Baldocchi. Campeão do mundo. Alguém lembra dele?
Por isso, resultado em futebol não é tudo. Outro dia, foram comemorados 52 anos do maior jogo entre Santos e Palmeiras, 7x6 para o Peixe. Sabe que valia esse jogo? Nada, absolutamente nada.

Olha aí o JET LAB 600

Ainda me dá muito prazer

Adoro jornais. Leio desde meus 8 anos. Sempre encontro algo útil e divertido. Vou transcrever aqui um trecho do artigo de hoje de Joaquim Ferreira dos Santos, publicado em O Globo, sob o título "Um dia na vida de um repórter".

Joaquim narra a experiência de entrevistar a atriz Sandra Bréa, no camarim de um teatro. La Bréa era uma das deusas do imaginário masculino. O tempo era escasso para entrevista. Tinha um espaço entre a massagem que ela fazia para relaxar e o início do espetáculo. Sandra diz a Joaquim que faria a massagem de calcinha. A partir daí transcrevo:

"Topei com a delicadeza natural e estudadamente blasé que anunciava o homem-alfa de muitas décadas depois. Fiz a entrevista num esforço sobre-humano de concentração. Precisava não dar bandeira e manter olhos focados (não sei se falava assim) nos olhos daquela que no mês anterior tinha sido a capa da "Playboy". Fracassei em alguns momentos quase sempre naqueles em o japa caprichava na força dos dedos para soltar os músculos de Sandra, e ela, de dor, fechava os olhos, permitindo então que eu esbugalhasse os meus. Não lembro o que ouvi."(grifo meu).

É ou não é sensacional?

Ainda sobre O Globo

Fabiana Ribeiro mostra em sua matéria como o varejo fotográfico se reinventa. São vários fotoprodutos, demonstrando que isso é uma tendência sem volta. A reportagem também trata dos preços de fotos 10x15. Tem disparates, mas normal num mercado competitivo. O que é legal é um jornal de grande circulação e credibilidade tratar de nosso varejo. Isso sim é verdadeiro serviço ao consumidor. E ao pessoal do varejo mais um alento nessa luta de sobrevivência. E estou cada mais convicto das escolhas que fiz. Veja:
http://edmundosalgado.blogspot.com/2010/02/video-sobre-o-photobook-maker_24.html
http://edmundosalgado.blogspot.com/2010/02/mundo-export-lanca-unique-lab.html
E a Fotografar10 promete! Vá e não se arrependa.

O Globo escreve sobre o varejo fotográfico

O preço da cocaína

César Maia em seu artigo de 20/03/10 na Folha de S. Paulo mostra um outro ponto de vista sobre a descriminilização das drogas. Quantidades pequenas onde não há repressão vai provocar um novo desenho na distribuição, com a ampliação de "aviõeszinhos". Isso amplia a evasão escolar, pois muitos jovens vão ver nesse mercado a oportunidade que não encontram em outras atividades. Já me pronuncie contra a liberação das drogas (http://edmundosalgado.blogspot.com/2009/09/drogas-um-ponto-de-vista.html). Não por questões religiosas, até porque não tenho. Mas, por questões da vida real. César Maia apontou mais um belo motivo. Para assinantes http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2003201006.htm
Ele deu outra dica. Mostra um mapa múndi com os preços da cocaína. Clique aqui. A diferença entre o preço da grama na Argentina, Perú, Bolívia e Colômbia e países do leste europeu é absurda. São pelo US$ 140,00. Esse é o apelo do tráfico. E tem consumidores.

Ontem era melhor que hoje

Bem, não sou mais nenhum garoto. Tenho 51 anos, portanto, uma boa parte da estrada já percorri. Um dos assuntos que mais me incomodam é a insistência que ouço que hoje tudo é uma porcaria. Olha, não poucas as coisas que ontem era melhor. Vamos lá:
a) Futebol: o jogo de hoje é bem diferente. Frequento estádios desde 1966. Vi grandes times, como vejo hoje. Grandes craques também. Nesse caso é que podiámos vê-los aqui e não pela TV. Para mim houve uma grande evolução e o jogo é muito disputado. O passado foi bom e o presente é melhor;
b) Artes: também um grande avanço. Cinema muito bom hoje. Teatro também bom, talvez no passado tínhamos mais autores de peso. Artes plásticas talvez o passado foi mais glorioso. Não gosto muito da arte contemporânea. Música, bom, aí eu prefiro o passado. Literatura: faltam grandes romancistas. Hoje temos excelentes livros biográficos e de história.;
c) Sociedade: havia mais delicadeza no passado. Os relacionamentos eram mais duraoduros. E as pessoas andavam mais bem vestidas. Mas, nada muito diferente;
d) Tecnologia: incomparável. Vivemos muito melhor hoje. Carros: meu Deus, no passado tinha o tal do carburador. De resto, comunicações e tarefas domésticas muito mais fáceis de serem executadas.
Isso é só um introito. Vou me aprofundar mais no tema.
A foto acima (tentativa) é do grande Ademir da Guia, meu jogador preferido da história do Palmeiras.

Eis meu novo netinho: Sam

Sam é filho de minha cachorra Nina. Tem três meses e é um pequeno capeta.

Olha aí mais uma bela apresentação do PBM

Veja essa apresentação do Photobook Maker. Você vai encontrar algumas das razões de sucesso desse produto inovador da Kis:
http://www.slideshare.net/edsalgado/kis-photobook-makerport-modo-de-compatibilidade

Jet Lab 600 - The Unique Lab - Filme

Veja agora algumas cópias impressas em filme (transparência). Maravilha também.

Jet Lab 600 - The Unique Lab - Canvas

Fiquei absolutamente impressionado com a qualidade de impressão do Jet Lab 600 em CANVAS. Isso dá margem para a criação de muitos fotopresentes. Veja o vídeo.

Jet Lab 600 - The Unique Lab

Nos vídeos aqui postados, temos uma pequena apresentação do equipamento.

Como fica o Photobook Maker numa loja. Exemplo de Portugal

Mais Mundo Export na Fotografar10

A Mundo Export levará na Fotografar10 a laminadora líquida ACCU-18XE, da Neschen. A laminação é um dos processos que mais causam dor de cabeça aos donos de laboratórios fotográficos profissionais. Muito tempo e a possibilidade de refazer o trabalho são os maiores inconvenientes. A laminadora ACCU-18XE é o remédio perfeito para esses males. É rápida e segura.
Veja mais informações sobre a laminadora:http://www.mundoexport.com.br/modules/xt_conteudo/index.php?id=44

Ilha Mundo Export

O varejo fotográfico começa a experimentar novas formas de layout, dentre eles destacamos as ilhas em shopping, as lojas box e corners de revelação.
A Mundo Export tem hoje duas soluções absolutamente adaptadas a esse novo varejo:
a) Photobook Maker - kiosk de impressão e confeccção rápida de photobooks (veja detalhes mais abaixo);
b) Jet Lab 600, The Unique Lab: impressora a jato de tinta que faz fotos de 9x12 até 61x300 cm. Imprime em papel brilhante, semi-brilho e fosco. Também imprime em canvas e filme. O que o torna uma verdadeira fábrica de fotopresentes.Veja abaixo mais detalhes.
Pelas dimensões desses equipamentos, o varejista pode montar sua ilha com muita facilidade. A Mundo Export vai preparar alguns projetos de ilha. Aguardem!!!

Política a reboque do marketing

Como dizem os adolescentes, os políticos querem causar. Todas as ações são pautadas em função do marketing. Lula é, inegavelmente, o presidente brasileiro que melhor usou essa ferramenta. Tudo é estudado para repercutir nos jornais da TV ou nas manchetes dos jornais do dia seguinte.Ele não vai a lugar que tenha ocorrido alguma tragédia. Jamais vai associar sua foto a esse tipo de evento. Só no Brasil. Porque lá fora dá status, vide Haiti e Chile. Lula, o tarado da pedra fundamental, vai a qualquer inauguração. Fala, fala e fala. Sua, sua e sua. E Dilma junto. E hoje tirou um sarro de Serra porque esse apresentou uma maquete da Ponte Santos-Guarujá. Esperto. Ele inaugura o vento, mas com essa tirada deixa Serra mal. Vocês já repararam que Lula não fica mais em Brasília? E Serra também não vai mais ficar no Bandeirantes. Ninguém mais discute mais política como antes. Hoje vale a imagem, a frase. Nada mais. Tudo estudado.

Eventos no mundo fotográfico

Hoje foi lançado mais um evento ligado a fotografia, no caso formatura. Será realizado em maio. Temos em abril 03 grandes eventos. Haverá a feira em agosto e novembro outro congresso ligado a estúdio. Será que não é muita coisa ? Acho que não: a fotografia profissional cresceu de forma assustadora e é umas das 5 maiores do mundo, com certeza.
Quem for competente se estabelece, já dizia meu avô português.

Comunicado ao Mercado

Tenho a satisfação de informar aos participantes do mercado fotográfico que a partir de março estou trabalhando como representante comercial da Mundo Export, tradicional empresa especializada em equipamentos fotográficos.
A Mundo Export está trazendo novas linhas de produtos, dentre eles o The Unique Lab, modelo Jet Lab 600, um super versátil minilab dry que imprime fotos de 9x12 ao 60x300 cm. Além disso, a Mundo Export foi nomeada distribuidor exclusivo para o Brasil do PHOTOBOOKMAKER, produto inovador fabricado pela Kis França.
Estaremos na Fotografar10 , com um stand de 24 m2, trazendo esses produtos além da Laminadora Líquida Neschen.
Continuo a representar a CFK e a Casa Schwarz , empresas com produtos bem interessantes.
Espero continuar recebendo a confiança de vocês.

O ano começa em março?

Passamos a vida inteira ouvindo isso: que no Brasil o ano começa só depois do Carnaval, normalmente em março. Dá a impressão que somos um bando de vagabundos que não queremos trabalhar. No entanto, há uma explicação bem lógica para isso: no fim e no começo do ano estamos no auge do verão. Temperaturas próximas dos 40 graus praticamente inviabilizam o trabalho. Assim, é absolutamente normal que nosso ano começa em março com as temperaturas mais amenas. No hemisfério Norte o verão acontece em julho e agosto, quando vários países simplesmente param. Na França o governo tira férias. Nos EUA o presidente tira umas férias. As empresas param. Ninguém assume compromissos mais sérios, pois muitos vão as praias. E ninguém chama de vagabundos europeus, americanos e japoneses. Mas o calendário foi cruel com os brasileiros: nosso ano começa no verão. E ficamos com essa maldita e injustificada fama.

Dunga e a história se repetindo

Dunga sempre vai mostrar seus resultados em alguns torneios para sempre jogar na cara dos críticos que ele está certo. Vamos a uma pequena análise:

a) Vitórias sobre a Argentina: foram 03, uma em Londres (3x0), outra na Venezuela (3x1) conquistando a Copa América e agora 3x1 pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Claro que ganhar de nosso maior rival é importante. Mas, uma Argentina bem abaixo de suas possibilidades. E perdemos para eles nas Olimpíadas de Pequim por 3x0 em 2008;
b) Conquistas: Copa América e Copa das Confederações: na Copa América perdemos para o México, e superamos o Uruguai nos penaltis na semifinal, quando Doni adiantou-se em todas as cobranças. Na final, jogando nos contra-ataques superamos a Argentina. Na Copa das Confederações penamos para ganhar do Egito e África do Sul. Ganhamos fácil de uma Itália que não estava nem aí. E na final, foi um sufoco contra os Estados Unidos;
c) Eliminatórias: chegamos em primeiro, graças a enorme zebra em Assunção quando o Paraguai perdeu da Colômbia. Se eles ganham seríamos segundo. Mas, a marca dessas Eliminatórias foi a sequência de empates em casa em 0x0 contra as "poderosas" seleções da Colômbia, Venezuela e Bolívia (aliás não ganhamos deles). Isso para não falar no baile que tomamos do Equador que foi incompetente em marcar gols.

Ah, ganhamos da Itália, Portugal e Inglaterra. Está vendo? Vi e não me convenci.

Temos uma boa defesa, um meio campo mediano e um ataque pouco criativo contra defesas fortes.

Dunga preferiu montar uma seleção segundo o grau de dedicação dos jogadores a sua cartilha. Diz que antes vem os homens e depois a qualidade.

Na Copa, vamos jogar contra ninguém no primeiro jogo (Coréia do Norte). E depois pegamos duas pedreiras. Não acredito no Brasil campeão. Alguns jogadores em má fase somado a um técnico limitado me dão base para essa crença.

O Brasil quando joga precisando atacar é facilmente anulado. E Dunga vai repetir o erro da seleção de 1974 que ficou enclausurada na Floresta Negra alemã. Dunga quer fechar a seleção. Em 2002 o Brasil era bem aberto, apesar do estilo Scollari. Dunga quer evitar 2006. Para mim, não foi Wegis o problema. Foi um grupo de jogadores fora de forma e Parreira sempre foi um técnico limitado. Ganhou 1994, mas sem deixar grandes lembranças.

Dunga segundo O Globo já dá sinais de autoritarismo. Quer limitar o trabalho da imprensa. E essa história de guerreiro me irrita profundamente. Brasileiro é "arteiro"no bom sentido. Querer transformar em exército é uma burrice.

Não gosto do trabalho de Dunga, acho-o prepotente e se vencer mais uma vez estaremos condenados a ver um futebol cada vez mais medíocre. Por isso, não me empolgo com essa seleção. Tomara que mude.