Joaquim narra a experiência de entrevistar a atriz Sandra Bréa, no camarim de um teatro. La Bréa era uma das deusas do imaginário masculino. O tempo era escasso para entrevista. Tinha um espaço entre a massagem que ela fazia para relaxar e o início do espetáculo. Sandra diz a Joaquim que faria a massagem de calcinha. A partir daí transcrevo:
"Topei com a delicadeza natural e estudadamente blasé que anunciava o homem-alfa de muitas décadas depois. Fiz a entrevista num esforço sobre-humano de concentração. Precisava não dar bandeira e manter olhos focados (não sei se falava assim) nos olhos daquela que no mês anterior tinha sido a capa da "Playboy". Fracassei em alguns momentos quase sempre naqueles em o japa caprichava na força dos dedos para soltar os músculos de Sandra, e ela, de dor, fechava os olhos, permitindo então que eu esbugalhasse os meus. Não lembro o que ouvi."(grifo meu).
É ou não é sensacional?
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